segunda-feira, 8 de abril de 2019




Ali, entre um intervalo e outro, na pausa dos sentimentos, na divisão dos momentos, conseguia identificar fragmentos de amor verdadeiro. Aquele que é a essência íntima de todas as coisas; que resiste a imensidão do tempo; que espanta o medo das incertezas; que nos convoca à generosidade da entrega e faz a vida valer a pena. Esse amor realmente existia!
Erica Gaião

domingo, 30 de julho de 2017

O triste encanto dos amores impossíveis


Quem nunca sucumbiu aos prazeres e amarguras dos amores impossíveis?Aqueles que nascem e tomam conta de nós, mas estão cercados pela má sorte, ou por obstáculos reais. São emoções que vivemos intensamente e, de uma maneira ou de outra, nunca morrem.
Os especialistas no assunto dizem que existem basicamente três tipos de amores impossíveis. Um deles é o “amor fantasma”, o outro é o “amor narcisista” e, finalmente, há o “amor difícil”. O primeiro corresponde aos casos em que você se apaixona por alguém que não existe. Do outro lado estão os amores impossíveis narcisistas. Nunca conseguiremos encontrá-lo: muitas vezes, acreditamos que merecemos alguém tão perfeito que passamos a vida inteira procurando por ele e não o encontramos. E, finalmente, o amor impossível pelas dificuldades. São amores difíceis de serem concretizados. Existem circunstâncias específicas que os tornam muito complicados.
 Um grande amor também pode se tornar impossível com a morte de um dos envolvidos. A pessoa morre, mas não morre o amor que nos liga a ela. Pelo menos por algum um tempo ficamos aprisionados na contradição de amar alguém que não existe mais. Se não houver outros problemas emocionais envolvidos, são impossíveis de serem superados com o tempo.
Apesar de tudo isso, eles têm um encanto único. Eles vão testá-lo, desafiá-lo profundamente. E uma coisa é certa: nunca o esqueceremos. Nunca serão lembrados com indiferença. Empalidecem ao longo do tempo, são ofuscados pela realidade, mas não deixam de ser uma faísca que faz o nosso coração saltar de vez em quando.
Poucas vezes um amor impossível pode se tornar um peso. Isso acontece quando não conseguimos soltar a fantasia e nos agarramos a ela cegamente. Quando não conseguimos aceitar a frustração que significa aceitar que sim, que ele definitivamente não podia ser. Nesses casos, sentimos uma dor que pode nos deixar doentes. Mas para aprender a amar de verdade, os amores impossíveis são, sem dúvida, uma excelente escola.
Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Whatslove


O carinho que tínhamos um com o outro ninguém podia  imaginar, isso porque brigávamos em público pra despistar os curiosos, mas havia, sigilosamente,  esta relação de amizade, amor, companheirismo e cumplicidade mantida através do WhatsApp, seja por mensagens escritas, áudios ou vídeos. Nos tornamos muito próximos, íntimos sim, mas naquele patamar que mentes contaminadas não conseguiam delimitar. Não entendiam que o amor aqui, entre nós, era cuidado, zelo, atenção, solidariedade. Havia também a leve frustração de não termos nos conhecido antes, em outras circunstâncias, mas você, assim como eu, tinha a plena certeza de que a escrita de Deus sempre estará certa. Era a sintonia de pensamentos, a harmonia de sentimentos e a postura semelhante diante das coisas da vida que nos aproximara tanto. Passávamos horas conversando a sério ou apenas rindo das nossas conjecturas sobre um assunto e outro. Não começava o dia sem que no celular houvesse um "Bom dia" de lá ou de cá.
São quase 50 dias de um silêncio que se eternizará. Nunca mais é muito tempo...

"A dor, você simplesmente tem que sobreviver a ela, esperar que ela vá embora sozinha, esperar que a ferida que a causou, sare."  Grey's Anatomy

sábado, 6 de maio de 2017

Meu Lovo

Jorge Augusto Lima Barreto, meu Lovo, (e eu sua Lova) meu amigo amado, meu amor torto, amor desta vida e de muitas outras...
Lembro-me que nos conhecemos virtualmente, através de uma página no Facebook, onde ele procurava por velhos amigos deixados aqui na sua cidade natal. Uma amiga em comum me indicou como ponte para chegar a meu irmão, este sim seu contemporâneo, porém uma dessas pessoas que não havia se rendido às redes sociais.
Acho que caí de paraquedas na vida deste,  na época, cinquentão e agucei sua curiosidade, visto possuir uma memória privilegiada e não conseguir lembrar-se dessa pessoinha aqui.
Aos poucos fomos mantendo uma comunicação assídua no Facebook, comentando algumas postagens e rindo muito com o semelhante humor que descobrimos ter . Até que o face  se tornou inconveniente, precisávamos de mais privacidade porque havia questões pessoais a serem reveladas e esclarecidas. Passamos então a usar o WhatsApp. A principio buscávamos entender o porquê de não nos conhecermos, já que mantínhamos tantos amigos próximos e comuns aos dois.
Um belo dia,  eis que para na minha porta o carro de um desses amigos me trazendo uma surpresa: o próprio! Nem desceu, mas por um breve período de 10 minutos, conversamos, rimos, mantivemos afinal um contato visual, desencantando para além da virtualidade
À medida que o tempo foi passando, fui descobrindo coisas sobre sua saúde, infelizmente, bastante delicada : diabetes em alto grau, coração menos de 50% em funcionamento, extrema dificuldade de locomoção... (Então pude entender a razão da recusa em descer do carro quando me visitou). Em mim nasceu, a princípio, um sentimento de piedade, coisa que detesto sentir e que sintam por mim também, mas havia nele uma coragem, uma força tão grande de resistência, uma vontade tão imensa e intensa de viver que este sentimento se apequenou no meu peito e deu lugar a uma admiração sem medidas, um orgulho de ter alguém como ele ao meu lado e me dando tamanho exemplo de vida.
E foi assim que nos tornamos companheiros inseparáveis das horas insones, das dificuldades, dos internamentos, das crises de dores intermitentes, viramos confidentes (e inconfidentes) por quase quatro anos. Eu cuidava dele e ele cuidava de mim.Agora ele se foi. E agora existe um vazio na minha alma.
23/03/1957 - 24/03/2017

Facelove

 E éramos assim no face. Um deboche pra lá, um recadinho pra cá...Um sentimento que aos poucos foi nos unindo, sorrateiramente. Não havia futuro para nós. O Presente, moço traiçoeiro, nos colocou na mesma rota, apesar dos mais de 300km de distancia, em tempos ruins, adversos. Mesmo assim aproveitamos o que nos foi proporcionado e permitido neste encontro virtual e servimos um ao outro doses salutares de carinho, atenção, amizade e amor, muito amor.

"Os laços que nos unem às vezes são impossíveis de explicar. Eles nos conectam até mesmo depois de parecer que os laços foram rompidos. Alguns laços desafiam a distância, o tempo, e a lógica. Porque alguns laços simplesmente devem existir." Grey's Anatomy

segunda-feira, 11 de abril de 2016







Encontrei beleza caminhando pela vida.
Foi investindo nos meus sonhos, acreditando nas minhas verdades e botando fé em cada amanhecer que aprendi que o belo está disponível em todos os lugares. Está em cada pôr-do-sol não observado, em cada passo não planejado e em cada sonho realizado. Descobri também que a beleza é parte integrante da vida, é inerente ao ato de viver!
Para enxergar essa beleza, não basta olhar...é preciso exercitar nosso "enxergar" com os olhos da alma.